Jair Bolsonaro (PL) desembarcou, na manhã desta quinta-feira (30), no Aeroporto Internacional de Brasília. Essa é a primeira vez que o ex-presidente pisa no país desde o fim do mandato, após passar três meses nos Estados Unidos.
A aeronave pousou por volta das 6h40. Devido ao esquema de segurança da Polícia Federal, Bolsonaro não saiu pelo desembarque habitual e usou uma rota alternativa.
Jair Bolsonaro (PL) desembarcou, na manhã desta quinta-feira (30), no Aeroporto Internacional de Brasília. Essa é a primeira vez que o ex-presidente pisa no país desde o fim do mandato, após passar três meses nos Estados Unidos.
A aeronave pousou por volta das 6h40. Devido ao esquema de segurança da Polícia Federal, Bolsonaro não saiu pelo desembarque habitual e usou uma rota alternativa.
Centenas de apoiadores do ex-presidente chegaram de madrugada à área de desembarque internacional do aeroporto e se espremeram nas grades que delimitavam o espaço, munidos de bandeiras e cartazes.
Enquanto guardavam, os apoiadores cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem. Veiculos de imprensa foram hostilizados verbalmente pelos presentes.
O esquema de segurança da Polícia Militar do Distrito Federal, preparado em reuniões prévias, foi comandado pelo major Delatorres. “Começou à 0h de hoje. Já nos acessos ao aeroporto foram montados pontos de bloqueios. Então, as pessoas podem ficar seguras que hoje não vai ter problema”, afirmou o comandante.
Conforme informou o PL, Bolsonaro deve participar de um evento fechado ainda nesta quinta, com familiares e aliados.
O ex-presidente estava em Orlando, na Flórida, desde o fim do ano passado, dois dias antes de terminar o seu mandato. Bolsonaro ficou hospedado na casa de um amigo em um condomínio de luxo na cidade e fez poucas aparições públicas.
Oposição
Em entrevista antes de embarcar no aeroporto de Orlando, Bolsonaro negou irregularidades no caso das joias presenteadas pela Arábia Saudita.
O ex-presidente afirmou ainda à CNN que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “uma oposição por si só”. Ele ainda criticou os atuais ministros e disse que não há possibilidade de colaborar com a administração atual.
No entanto, Bolsonaro garantiu que não irá liderar “nenhuma oposição”, mas que participará com seu partido “como uma pessoa experiente”, colaborando com “o que eles desejarem”.
Ele também afirmou que vai viajar pelo país “uma ou duas vezes por mês”, buscando conversar com seus apoiadores.
* Com Agência Brasil